NOTA DE REPÚDIO
É com profundo pesar que a Associação Nacional da Advocacia Negra (ANAN), representada pelo seu Diretor Dr. Estevão Silva, vem expressar a público seu repúdio e sua indignação em razão do falecimento do cidadão congolês Moïse Kabamgabe e solidarizar-se com os familiares de Moises.
A família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, foi espancado até a morte.
É repugnante saber não são os primeiros e lastimosamente não serão os últimos. Sendo isso consequência da falta de Políticas Públicas e do descaso com as pessoas que moram nas periferias/favelas do município do Rio de janeiro, formada em sua maioria por cidadãos pretos com cotidiano impactado pela violência e pelo abandono, onde a resistência e a luta são realizadas por movimentos organizados pelos próprios moradores, no intuito de combater a desigualdade.
A ANAN, que sempre está ao lado dos princípios dos Direitos e Garantias Fundamentais, REPUDIA a conduta do Estado do Rio de Janeiro, principal ator no combate a desigualdade e a proteção e na elaboração de políticas de segurança pública, salvaguardando a vida e não produzindo perdas e sofrimento.
Estevão Silva
Presidente da Associação Nacional da Advocacia Negra- ANAN
Mylena Christina Silva de Matos
Sub. Dir. Jurídica da Associação Nacional da Advocacia Negra- ANAN
Geraldo Santos
Representante da ANAN/RJ
Boa tarde
Faço parte de grupo no RJ em um bairro da Zona Oeste onde há relatos de intolerância religiosa e racismo.
Uma grande dificuldade para a legitimaçao é a legalização dos terreiros. Como vcs poderiam ajudar?